sexta-feira, 20 de maio de 2011

Escassez de AMOR


Adoraria viver de amor e por amor. Seria majestoso!

Dedicar-se ao outro, estar próximo, aquecer e aquecer-se. Não me refiro ao amor corrosivo, que cobra, que mata e morre. Não! Esse, já deveriam tratar como patologia e com direito a CID específico!

Quero trazer-lhes a mente a um amor que povoa apenas a nossa imaginação, que é de uma complexidade tamanha, que se funde com eternidade.

E pra surpresa de vocês, não é só do amor carnal – seja ele manifestado de qualquer forma – que estou falando. Não é do amor que traz prazerosos orgasmos. Definitivamente, não!

Refiro-me ao amor de pais, de irmãos, de amigos. Do amor da tão fragmentada, quase inexistente, instituição familiar.

Amar seus ideais é cafona, amar aos pais, amigos e irmãos nos dá vergonha. Aonde a humanidade quer chegar?! Que distância de sentimentos é essa que nos toma, interna e externamente? Perdemos até o amor próprio (perdoem generalizar). Catastrófico!

E o intrigante, não sei se por falta de amor, é que haverá quem diga que esse texto não passa de mera falácia, de hipocrisia. Haverá os que nem irão ler...

O romantismo é um amigo falecido, a consideração de amigos e irmãos está a cada dia descendo pelo ralo, o respeito pelos pais e mais velhos, é coisa ultrapassada – pedir a benção, quem é louco?!

Estamos vivendo tempos de horror! Uma inversão de valores desenfreada e sem hora de parar, sólida, avassaladora, e, o pior, a cada dia aumenta o número de adeptos!

Vamos amar mais, a criatividade anda tão escassa que já trouxemos tantas modas de tempos anteriores. Tá na hora de importarmos, d'outras épocas, o amor – que é uma mala tão vasta que acrescentará “N” valores de volta na humanidade.

Beijos e abraços amorosos

Hakuna Matata!

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